Crítica na Sic Radical:
Killzone 2 é o jogo que todos querem experimentar para louvar ou criticar a PlayStation 3. Este exclusivo PlayStation tem a enorme responsabilidade de mostrar todo o potencial da consola. Desde que foi apresentado o primeiro vídeo, as expectativas atingiram níveis absurdos. A polémica estalou ao ser revelado que não eram imagens do jogo, no entanto a Sony afirmou sempre que representavam a qualidade que pretendiam atingir, ou até superar. Com tanta pressão para atingir uma qualidade gráfica nunca antes vista, temia-se que a jogabilidade fosse deixada para segundo plano. A Killzone 2 exigiu-se que fosse um First Person Shooter excelente em todos os aspectos, qualquer outro resultado seria um falhanço para a Guerrilla Games.
Ao colocarmos o Blu-ray de Killzone 2 pela primeira vez na PlayStation sentimos que estamos prestes a experimentar algo de revolucionário. Foi para viver este momento que gastámos centenas de euros numa consola com o hardware mais avançado da actualidade. Assistimos à sequência inicial que serve de introdução à nossa missão com o dedo no gatilho, à espera que nos seja dado o controlo do jogo a qualquer momento… até que o nosso transporte faz uma aterragem forçada na praia e nos encontramos no meio da batalha com os Helghast. A partir daqui, tudo tem que ser perfeito.
Como a perfeição não existe, vou começar logo pelo que não correu bem. Pouco depois de começarmos a jogar notamos um pequeno defeito que se repete ao longo de todo o jogo. Dentro de cada nível acontecem uma série de loadings que provocam um congelamento da imagem durante algumas décimas de segundo. Não é nenhum bug, é mesmo assim. Estes momentos acontecem sempre antes de entrarmos em alguma zona com inimigos, nunca afectando a acção ou prejudicando a jogabilidade.
Para quem ainda se lembra de ficar 5 minutos a ver linhas coloridas e a ouvir ruidos estranhos enquanto um jogo fazia loading, estas pausas não são nada. No entanto fazem-nos perder a ilusão de estarmos no planeta Helghan e recordam-nos que estamos apenas a jogar e que tanto o hardware como os programadores têm os seus limites. Sempre que o jogo soluça, lembro-me que a decisão de não instalar parte do jogo no disco rígido (nem como opção) é um pouco estranha.
A história é pouco mais do que uma desculpa para matarmos o máximo de inimigos possível. Depois de repelir a invasão dos Helghast, chegou a hora de os desafiar no seu próprio terreno. O objectivo é invadir o planeta Helghan e capturar o imperador Visari. Os cenários que vamos conhecer em Helghan são pintados quase sempre em tons de cinzento e castanho. É um terreno inóspito e sombrio que os Helghast tencionam defender com unhas e dentes.
Jogamos na pele de Sev, um de quatro soldados da Alpha Squad. Ao longo do jogo lutamos como parte desta equipa, mas também a solo ou apenas com um companheiro. Se algum deles cair em combate, temos a possibilidade de o reanimar. Infelizmente, a inteligência artificial dos nossos aliados é um dos pontos menos desenvolvidos de Killzone 2. O que não quer dizer que eles não nos salvem a pele quando menos esperamos.
A inteligência artificial dos Helghast é bem mais desenvolvida, certamente porque não têm a tarefa complexa de colaborar com um jogador humano. Nos níveis mais fáceis os Helghast apresentam reacções suficientemente lentas para nos permitir recuperar de alguns erros. Mas quem se aventurar a jogar como Veterano ou Elite vai encontrar inimigos implacáveis e capazes de atitudes inteligentes, individualmente ou em equipa. Qualquer tipo de jogador, do casual ao hardcore, terá um desafio à altura.
Em qualquer FPS, as armas são um dos factores fundamentais. Em Killzone 2 não temos uma variedade muito grande de armas nem muitos conceitos originais, mas as suspeitas do costume estão presentes e comportam-se de forma exemplar. Em qualquer momento do jogo podemos apenas transportar uma arma e uma pistola, portanto estamos constantemente a fazer escolhas difíceis. As munições também têm que ser geridas, o que por vezes nos leva a deixar para trás a nossa arma favorita. As granadas são mortais, como é habitual. Há um pormenor delicioso que é um indicador visual do tempo de cooking da granada enquanto está na nossa mão.
Um exclusivo PlayStation 3 deste calibre tinha que usar o sensor de movimentos. Felizmente a Guerrilla encontrou as situações perfeitas para aplicar esta função do controlador. Activar um explosivo com dois movimentos de rotação dá muito mais satisfação do que um simples pressionar de botão. Mas a grande novidade é o modo como controlamos a sniper rifle. Um botão para suster a respiração já é habitual nos FPS modernos - Killzone 2 vai mais longe. O movimento do SIXAXIS determina a nossa precisão, portanto somos obrigados a suster realmente a nossa respiração! E mesmo quem conseguir o equilíbrio perfeito do comando pode falhar o headshot porque uma explosão perto de nós provocou um movimento involuntário.
Já é quase obrigatório que um First Person Shooter inclua alguns níveis em que podemos pilotar veículos ou pelo menos controlar as suas armas. Estes momentos são por vezes forçados e não acrescentam nada ao jogo, mas também nos podem deixar boquiabertos com a surpresa. Em Killzone 2 podemos controlar um tanque que é algo trapalhão, os canhões de uma nave durante uma batalha nos ares e um “brinquedo” que dá um gozo muito especial e que vou deixar para cada um descobrir por si.
Ao fim de 8 horas de batalhas intensas, chegamos ao final da história, mas não ao fim do jogo. A longevidade de um FPS está no multiplayer online. Uma boa missão singleplayer pode dar-nos umas semanas de entretenimento enquanto o jogamos por 2 ou 3 vezes, mas uma forte comunidade de jogadores online é garantia de meses de diversão. Não tenho dúvidas que Killzone 2 vai ser um dos jogos mais jogados na PlayStation Network em 2009, desde que os servidores aguentem a imensa procura.
Os vários tipos de jogos online e os mapas disponíveis vão satisfazer os jogadores mais exigentes. Melhor do que qualquer modo individual é o Warzone, onde as regras mudam durante o jogo. Vamos recebendo ordens e temos que nos adaptar. Num momento temos que assassinar um jogador adversário e no minuto seguinte estamos a correr para resgatar um objecto ou defender uma zona. O tempo para cada objectivo é limitado e a adrenalina está sempre a subir. Se adicionarmos 6 classes diferentes de jogadores, suporte exemplar para clãs e um sistema de progressão com múltiplos caminhos, percebemos que Killzone 2 vai ocupar muitas horas da nossa vida.
Ao estilo de Unreal Tournament, podemos criar batalhas intensas contra uma mão cheia de bots. Além de servirem para ocupar os lugares vagos online, podemos jogar offline exclusivamente com bots. É um bom treino para quem quiser estar preparado antes de enfrentar outros humanos. O que Killzone 2 não tem é um modo multiplayer cooperativo. Esta opção está na moda, mas ficou de fora dos planos da Guerrilla.
Visualmente, Killzone 2 é o melhor jogo que já foi lançado em qualquer consola. Tão simples como isso. Os efeitos de luz e sombra, o fumo, a poeira levantada pelo vento, os efeitos das explosões no ambiente… tudo está um furo acima do que conhecíamos até hoje. As animações dos soldados são muito credíveis e os efeitos das balas que os atingem são sempre diferentes e espectaculares. Quase que dá vontade de atribuir um 11 em 10 aos gráficos de Killzone 2, tal é a superioridade face à concorrência.
A banda sonora também mereceu grande atenção, algo que não acontece em produções menores. Parte da música escrita para o Killzone 2 foi gravada por uma orquestra completa, captando toda a emoção que a música gerada em computador não consegue atingir. A música e os efeitos sonoros desta qualidade são tão importantes como os gráficos de luxo.
Os jogos da Sony costumam ser dobrados em português, mas Killzone 2 é uma excepção à regra. O que não é mau de todo, considerando o trabalho mal feito em Resistance 2. Os diálogos são no geral pouco interessantes e imaginativos. A excepção são os maus da fita. O imperador Visari faz discursos arrebatadores e o seu braço direito, Radec, impõe respeito.
Killzone 2 não é o jogo perfeito, consigo pensar facilmente em várias coisas que podiam ser melhoradas. Mais armas, mais tipos de inimigos, menos loadings e um modo cooperativo. Mas o jogo não podia continuar em desenvolvimento para sempre, e mesmo com as suas limitações, é o melhor FPS de sempre para a PlayStation 3. O excelente Call of Duty 4 foi finalmente superado, e por isso Killzone 2 merece a nota máxima.
10
Mudaram a data de venda na GAME, passou de 25 para 27-Bill Sir, we have a situation
-What do you mean boy?
-It's KZ2 Sir. Guerrila managed to pull it off some how.
-What do you mean?
-The graphics Sir, are... how should I put it? Next-gen.
-Better then Gears 2?
-Hum... Yes Sir. Sorry Sir.
-Do you think we can fight back?
-Well Sir, better see it for your self. It will be a tough one.
-How about the gameplay? It is good?
-I cannot lie Sir. It seems it matches the graphics.
-Leave me alone, please soldier, I have to meditate on this matter.
-Yes Sir... I'm sorry Sir...
(soldier prepares to leave)
-Ho.. And Soldier...
-Yes Sir.
-If you happen to pass in a Gamestop store, could you please bring me a copy?
-(...) Yes Sir... May I ask...hum.... why?
-Hum...er... I wanna destroy it! And Soldier...
-Yes Sir.
-Don't mention this talk to no one, and especially don't talk about the PSN ID bill_the_killer_gates to no one. Are we clear?
-Yes Sir!
-Leave now and bring that copy fast!!
mp3
"as soon as you star kicking up the difficulty level, kiss the knife goodbye! (...) these guys will just bitch slap you, left to right! No hesitation whatsoever!)
É aos 20m 43s e começam a falar do Killzone 2 exactamente aos 16minutos.
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